domingo, 22 de agosto de 2010

Rosa


Tu és, divina e graciosa Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor, da alma da mais linda flor
De mais ativo olôr, que na vida é preferida pelo beija-flor...
Se Deus, me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
pregado e crucificado sobre a rosa e a cruz do arfante peito teu...
Tu és a forma ideal, Estátua Magistral
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és, de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação Que em todo coração sepultas um amor...
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor
És lactea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza...
Perdão!
Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh! Flor!
Meu peito não resiste
Oh! Meu Deus o quanto é triste
a incerteza de um amor que mais me faz penar
Em esperar, em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção
Da tua gratidão...
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te
Até meu padecer
De todo fenecer

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